terça-feira, 4 de outubro de 2011

You've Fallen for Me




Sabe quando você espera aquele drama por semanas e quando finalmente chegam as legendas você abre um sorrisão idiota? Poisé... Foi o meu caso com Heartstrings. O sorriso, no entanto, não durou por muito tempo.  Apesar de ter atores bem queridos e ser dirigido pelo mesmo diretor de Full House e do diferente The World That They Live In, o drama pecou em muitos quesitos. 


You've Fallen for Me ou HeartString gira em torno de uma escola de arte que envolve tanto as artes cênicas, como a dança e principalmente a música. Existem dois departamentos de música, um centrado em música tradicional coreana e outro música moderna e no atual momento em que ocorre o dorama estão realizando um evento musical em comemoração ao aniversário (que já me esqueci) bem ao estilo da Broadway. Lee Shin (Jung Yong Hwa) é um famosinho estudante de música moderna e por casualidade acaba se envolvendo musicalmente  com Lee Kyu Won (Park Shin Hye) uma meiga garota do departamento da música tradicional.  Ele está apaixonada pela professora de dança,  Jung Yoon Soo, enquanto chega dos U.S.A para dirigir esse evento o seu ex-namorado, Kim Suk Hyun ,que demonstra muito interesse, aparentemente artístico,  em Lee Kyu Won (Song Chang Ui) . 


PRIMEIRA IMPRESSÃO 


Minha empolgação inicial se deu pelo simples fato que os protagonista eram os mesmo atores de You Beautiful, mas que desta vez (antes eles eram mocinha e antagonista) finalmente poderiam ficar junto... Sabe aquela história de você se sentir mal quando o antagonista da história não pode ficar com a protagonista simplesmente por que ele é o antagonista, e então você tem que se saciar apenas em gostar do ator? Em HeartString um dos antagonista mais fofos que eu já vi, finalmente terá a oportunidade de ficar com a mocinha, mesmo que em outro personagem. Para quem ficou feliz em saber que Kim Hyun Joong de BBF iria protagonizar PlayFull Kiss , imagine uma pessoa ainda mais feliz em ver Jung Yong Hwa  protagonizando e ainda ficando com umas das suas atrizes favoritas. Foi o meu caso. E como nem tudo é flores eu tive uma imensa, gigante , poderosa decepção.  


POR QUÊ NÃO VÊ-LO


Antes de baixá-lo eu procurei pelo diretor e simplesmente adorei saber que era o mesmo de Worlds Within que tem uma temática mais séria e realista ... No entanto de realista HeartStrig não tem nada. É cheio de situações e personagens surreais, como por exemplo, o trio de garotas invejosas que implicam com Hee Joo ou mesmo o baterista da banda, Yeo Joon Hee,  que é o extremo de fofura em pessoa – digam o que quiser, mas é impossível que exista uma pessoa tão estúpida como aquela hauh’. 
Alem disso,  existem alguns acontecimentos na história que você se pergunta por que diabos está no enredo e qual é a importância dela para a história e a resposta é : Nenhuma. Alem disso eles colocaram muitos personagens que somem e nunca mais são citados, como o pai do Shin.  


POR QUÊ VÊ-LO 

Devo dizer que nem tudo está perdido, apesar de ter um roteiro um tanto sem sentido, e atuações bem fracas, a parte musical ainda é atraente o suficiente para você assistir o restante dos episódios. Eu amei as músicas com junções de gêneros. Além disso, a partir do capítulo oito, é um pouco difícil você não querer saber afinal como ficará o relacionamento entre os dois. 

A partir do capitulo oito as coisas começam a ficar mais interessante, e a atuação do Jung Yong Hwa melhora consideravelmente. Ele deixa de ser tão rígido e consegue até me convencer em algumas expressões de garoto apaixonado e tímido e isso talvez tenha sido uma das poucas razões para ter visto o drama até o final. Sem dizer que é hilariante quando os dois começam a agir como pré-adolescentes que nunca namoraram na vida, ele bancando o insensível e ela realizando de propósito pequenos acidentes

PERSONAGENS 

Lee Shin(Jung Yong Hwa ) é um garoto... Que age como um garoto, no sentido “muleque” da palavra mesmo. É um personagem calado, sério e que faz total jus ao apelido dado por Lee “Príncipe Narcisita”  e por alguma razão todas as garotas o adoram. Ele no entanto realmente tem uma mente imatura e mal consegue percebê-la. Com o tempo, eventualmente, ele vai crescendo e consegue até adotar uma postura bem galanteadora... Adorei todas as cenas em que ele fica nervosinho. Minha maior preocupação com esse personagem é que no geral ele não tem muito a se destacar e eventualmente o meu lindo e fofo Jung Yong Hwa não teve muita oportunidade de ganhar espaço... É uma pena mesmo. 

Kyu Won (Park Shin Hye) é doce, gentil e carismática. Dificilmente você não simpatiza com ela. Ela consegue ser forte e determinada nas horas devidas... Alem de ter rendido muitas cenas de fofura acidental. Ela não é aquele personagem fofo comum em You're Beautiful ou Mary Stayed Out All Night, ela é fofa de uma maneira sutil e para mim isso a torna atraente. A atuação não se destaca em nenhum quesito e o seu desenvolvimento também não, a não ser no velho clichê em que ela cresce musicalmente e blábláblá. 

Kim Suk Hyun (Song Chang Ui) e Jung Yoon Soo (So Yi Hyun) são as tentativas de dá um acerta maturidade na história. Que acabou bem falha na minha opinião. Eles são mais presentes como professores do que como casal e tiveram mais impacto como antagonista do que casal secundário. Eles juntos sinceramente não me convenceram. 

Hee Joo (Woo Ri) e Yeo Joon Hee (Kang Min Hyuk) tadinhos… o clichê dos clichês em pessoas, ou melhor, em casal. Ele o bobão que fica lindo depois de uma mudança de corte de cabelo, e ela uma arrogante e esforçada estudante que não paga uma migalha por ele... Mas que no final... Bom, de tão clichê eles são que nem preciso dizer mais. 

Os demais personagens da história não foram lá de grande impacto. Talvez o vô da Kyu Won, um famoso músico tradicional que manda e demanda na neta, e a amiga dela que só serviu para fazer caras e bocas e dá uma entonação mais cômica e ingênua na história. Já até ia esquecendo de citar o Hyun Ki Young (Lee Hyun Jin) , um talentoso cantor com medo de palco e pelo qual me deixou bastante indignada, pois a princípio ele parecia ter um grande papel na história, mas só serviu para protagonizar a apresentação e nos dá aquela cena linda dele cantando nos capítulo iniciais. Como assim? Como vocês diretores desperdiçam um personagem tão lindo como esse? 
 


MELHOR CENA

As apresentações no geral são bem legais. Mas confesso que gostei mesmo foi daquela ceninha bonitinha do capitulo 10 (se não me engano) onde o Shin pede para que Kyo Won continue a gostando dele e mais nada. Tão egocêntrico esse menino. 

MELHORES EPISÓDIOS

08, 10, 11 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Se trata de um drama colegial e o alvo aparentemente é o publico jovem. Então se você quer uma história meio bobinha, onde não há uma grande preocupação com a realidade das situações,  buracos no enredo ou absurdos iniciais , é ainda um drama muito válido. Afinal ele é bonitinho, tem atores bonitinhos e situações bonitinhas. 


domingo, 25 de setembro de 2011

Seducing Mr. Perfect

Escrever uma resenha de uma comédia romântica, acredite, é ainda mais difícil do que escrever sobre aquele filme cult que você não entendeu nada.  Não há muito a ser dito, pelo menos nada mais que o obvio, nada mais que o clichê.  

Seduzindo Sr. Perfeito não é diferente. É uma comédia romântica coreana (claro) feito em 2006, que me lembrou as centenas de comédias românticas americanas, obviamente com os diferenciais de olhos puxados, muito mais comida e beijos bem a La coreana (acabei de inventar isso).

Sim... É essa a perfeição.
Min-joon (Uhm Jung Hwa) como toda protagonista de uma comédia romântica (ou pelo menos grande parte dela) é uma romântica incorrigível, que sempre se envolve completamente com seu parceiro e conseqüentemente já teve dezenas de decepções  amorosas. Após seu noivo furar com ela em Hong Kong , ela retorna para Coréia e acaba , após um acidente de carro, esbarrando com um estrangeiro e como todo boa coreana, cheio de suas virtudes e malandragens, acaba desviando de uma dívida fingindo não compreender sua língua – no caso o inglês. Mas assim como toda coreana e protagonista de comédias românticas, ela é super azarada a acaba sabendo que o tal estrangeiro não é, nada mais, nada menos, que o seu novo chefe, Robin Heinden. 

Me deu tanta, mas tanta raiva dessa cena.. e por causa dela.
Faz tempo que assisti o filme por isso irei logo ao ponto. Ela descobre logo no início do filme que estava sendo enganada pelo namorado; desolada e pela casualidade da vida (oh, que casualidade) acaba afogando suas mágoas com (obviamente), seu chefe, Robin Heiden (Daniel Henney).  

- Por que fui rejeitada três vezes?
- Por que você não conhece as regras.
- Regras?
- As regras do jogo! 

Ahh... e o charme? E onde cabe tanto charme? Impossivel.
Exatamente Ladys, Robin acredita que o amor é apenas uma questão de jogo onde quem ama primeiro, ou quem ama mais, acaba perdendo. Nenhuma novidade até ai certo? Ela fica indignada, se revolta e se nega à acreditar nisso ... E decide, como toda boa protagonista decidida que é, conquistá-lo com seu jeitinho meigo (ah, como eu odeio isso ladys) e acaba ... de cara no chão. No final das contas Min Joon acaba cedendo e pedindo ajuda para ele que vai orientando pouco a pouco a como se comportar diante de um homem - e não somente isso, a como se valorizar como mulher. A questão mesmo é que ela não cumpre todas as lições na direção certa, na realidade nem chegam ser lições, mas o fato mesmo é que ela, devido casualidade da vida (já perceberam como essas comédias são sempre cheias de casualidades?), acaba seguindo as orientações do chefe contra ele mesmo. E o bonitão logicamente fica pouco, a pouco, apaixonada por ela. 

Beijo bem a La Coreia.
Como eu disse escrever resenha de comedias românticas é um problema. Simplesmente por que não tem muito a ser dito. Existem , claro, algumas cenas bonitinhas como a cena pelo qual o Robin enlouquece quando ela é quase atropelada, ou a viagem de barco... mas o único questionamento que Seduzindo o Sr. Perfeito deixa é se afinal vale mesmo a pena ser fria, distante e não demonstrar afeto diante da pessoa que você gosta sendo que, pelas definições gerais, o amor é exatamente o contrário. E ai, ser sincera e honesta custa realmente tanto assim? 

Ok, eu sei que eu só estou reclamando de algo pela qual as  comédias românticas foram feitas: Entretenimento. Mas eu não me convenço. De qualquer modo eu recomendo Seduzindo Sr. Perfeito caso você esteja a fim de ver algo bem bobinho ou, como eu, só queira ver aquela coisa irresistível chamada de Daniel Henney, mas  no geral é bem mediano mesmo. 

Sim... é essa a perfeição (2).


Quantas estrelinhas? 

 
(pelo peitoral sarado do Daniel. )

Obs: é impressão minha ou as poucas imagens que eu coloquei a maioria era do Daniel? Ah... O personagem dele leva o nome do filme, deêm um desconto. 



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cinderella Sister







Normalmente não saio caçando dramas para assistir, acontece que de um acabo parando em outro e assim vai seguindo, seja do mesmo diretor, seja da mesma temática, seja do mesmo ator, é quase como um ciclo e quando vejo estou ali assistindo um drama que a principio nunca imaginei que eu teria iniciativa para vê-lo. Foi assim com Cinderela Sister, e sinceramente valeu muito a pena. 

Cinderella Sister  é uma adaptação moderna do conto de fadas  Cinderela  (Sério tia?) e apesar disso a temática central da história está longe de ser a história romântica da gata borralheira  – afinal, onde está o príncipe encantado ao longo dos 20 episódios? 


A história começa em um pequeno vilarejo, onde Song Eun Jo e sua mãe, Song Kang Sook, vivem sob os maltratos de um homem bêbado e irresponsável, que aparentemente as sustentam (ohh tadinhas delas). Ahan, senta lá... Na realidade ambas são ambiciosas e vivem sob essas terriveis condições simplesmente por opção de Kankg  Sook, a típica mulher (no estereótipo das vilãs) que seduz homens, fazem eles se apaixonarem para logo depois extorqui-los. Certo dia, elas decidem escapar e no meio dessa fuga acabam parando na casa de um produtor de vinho de arroz caseiro e sua filha, uma carente garotinha que sente falta da sua falecida mãe.  Nesse momento você percebe que a malvada madrasta – Kang Sook – e sua filha – Eu Jo – encontraram o ingênuo rei pelo qual deixará sua herança, e consequentemente  a inocente Cinderela para ser maltratada. 

PRIMEIRA IMPRESSÃO

Cinderela Unni veio como um presente de King of Baking, Kim Tak Go (sim, aquele dorama gigante de 32 episódios que você ainda não teve coragem de ver); ambos têm dois elementos em comum,  a indústria de comida e o drama. E coloque drama nisso. Mas antes que você pense “Ahh, num to com clima pra ficar de mimimi hoje, tia ”,  não se preocupe, afinal não é apenas  um dorama dramático, é também um dorama adorável. Seria a terceira característica que eu daria para C.Unni: Adorável. 

Os primeiros episódios são basicamente os personagens principais se conhecendo. Como eu ainda não tinha me acostumado com dramas coreanos mais dramáticos, eu tive uma imensa dificuldade de localizar os protagonistas e principalmente o casal – afinal, quem é a mocinha dessa história? Desde o início Cinderella Unni tem um andamento sem um objetivo, você só espera que os acontecimentos sejam exatamente iguais como no conto, e os personagens são tão complexos e imperfeitos que você mal sabe localizá-los na história. Mas ai que está a questão, Cinderella Sister está longe de ser previsível. 

POR QUE VÊ-LO?

A princípio a história parece ser recheada de situações previsíveis, no entanto Cinderela Sister é carregado de uma sensibilidade muito mais elaborada - principalmente nas questões de laços familiares - que o conto de fato nos apresenta. Por exemplo, você já chegou a pensar o quê o pai da Cinderela sentia em relação a sua enteada, ou o quê a gata borralheira pensava em relação a sua madrasta? E é ai que está o ponto central do desenvolvimento do enredo, o relacionamento da Cinderela, da sua meia irmã e da sua malvada madrasta. E eles não elaboram isso de qualquer jeito em apenas um episódio ou dois. Há realmente uma preocupação em narrar detalhadamente o relacionamento entre elas e como todas são imperfeitas você dificilmente consegue detestar uma ou outra, ou mesmo torcer para alguma. Por exemplo, no relacionamento entre a  madrasta, no caso Song Kang Sook , e sua enteada Goo Hyo Sun, elas estão constantemente em choque , seja uma amando e a outra rejeitando, ou uma se vingando e a outra arrependida.

Algo interessante  a respeito de Cinderela Sister é o pequeno detalhe a respeito do seu nome. A história não é focada na sem graça e sem atitude Cinderela e sim em sua irmã (apesar do conto de fadas serem duas) a malvada,  insensível e mesquinha que tenta indiretamente roubar o seu príncipe (e dessa vez acaba conseguindo). E está ai um elemento diferente no drama, o enredo se encaminha do ponto de vista da suposta vilã  e conseqüentemente acaba sendo uma história sem vilões. E sem mocinhos. 

Em questões técnicas C.S não é nada fora do normal, trilha sonora também, mas definitivamente em questão de desenvolvimento e elaboração de personagens ela foi bem destacada, principalmente em relação a interpretação dos atores. Moon Geun Young virou minha atriz coreana preferida depois desse papel.
Eu não resisto *-*
É claro que existe romance (vocês devem estar se perguntando por que não toquei no assunto até agora), e eventualmente o famoso quarteto também, mas obviamente não é o centro da história, e acredite isso não atrapalha em nada, só e mais envolvente ainda; você fica tão ansiosa para que o casal dá certo, que você é capaz de assistir todos os episódios, mesmo sem entender nada, só para ver isso.  Ai está um dos pontos fortes da história: O romance que não é romântico, mas é envolvente. Sem dizer que o sorrisinho de Ki Hoon é de acalentar o coração de qualquer um. 



PERSONAGENS 


Falar dos personagens de Cinderella Unni é complicado. Se você espera um drama com personagens estereotipados, engraçados ou sedutores você acabará se decepcionando, principalmente por que todos são imperfeitos. 

Bixa má.
Song Eun Jo (Moon Geun Young ) é uma menina séria, ranzinza, insensível e que muitas vezes consegue ser cruel quando abre a boca. Ela acredita que poderia viver completamente bem sozinha e esse é o seu objetivo desde pequena, abandonar sua mãe e viver sua vida tranquilamente. Apesar disso, ela tem um forte caráter, e segue a filosofia de pagar todas suas contas pendentes com aqueles que a ajudaram de alguma maneira e é por isso que talvez ela ainda permaneça por perto. Ela pode até ser malvada quando quer, mas logo você percebe que é apenas inabilidade de lidar com as pessoas, e isso acaba a convertendo de vilã para fofa, e consequentemente para mocinha. A atuação de Geun Young como sempre é impecável, eu simplesmente fiquei vibrada nas cenas dramáticas, de desespero  e até aquela mais fofas de Eun Jo – a cena dela tentando dançar uma musica k-pop por causa do irmãozinho é irresistível.  O relacionamento dela com Hong Ki Hoon também é fundamental para o seu crescimento, a questão mesmo é que ela não consegue e não quer ser honesta com ela mesma, e a presença dele faz com que ela crie uma necessidade de sê-lo e aí está um dos empurrões para seu desenvolvimento. 

Chora Madalena.
Goo Hyo Sun (Seo Woo)  já é a Cinderella; é mimada, carente e extremamente sincera – não de maneira consciente, ela simplesmente acaba sendo. Ela é reflexo do carinho de seu pai e ambos são parecidos na questão de amarem sem pensar em por que ou por quem. Ela, no entanto é totalmente dependente dos outros, o que acaba a tornando muito instável emocionalmente. Sim, ela não parece nem um pouco interessante, parece clichê e sem graça – não nego que também a achei – mas ela vai evoluindo com o tempo. E ela vai evoluindo assim como Eun Jo, e não paralelamente como ocorre com Eun Jo e Ki Hoon, elas crescem juntas, uma dependendo da outra, uma se baseando na outra – mesmo que indiretamente e elas, supostamente, se detestando. 

Me adota, tio? Rico, bom pai , quero mais nada não.
Goo Dae Sung  (Kim Gab Soo) é o pai de Hyo Sun e padrasto de Eun Jo, eu sou totalmente suspeita ao falar dele, simplesmente por ele ser o meu personagem preferido de C.S. Ele é um homem carinhoso, atencioso e um excelente pai. Gosto principalmente do relacionamento dele com sua Eun Jo, sem duvida ele é o primeiro que consegue tocar e conquistar o respeito de carinho dela, e apesar de nos contos de fadas o pai da Cinderela não ter muita importância na história, ele é o elemento fundamental para a construção e desenvolvimento de todos os outros personagens, é quase como se todos os personagens dependessem dele.

Mas ta triste por que? Vem pro colo da tia. 
Hong Ki Hoon (Chun Jung Myung) seria o príncipe da história que de príncipe não tem nada. Ele é o personagem que não cresce por opção, ele cresce por necessidade e para realizar esse amadurecimento ele será obrigado a realizar ações não muito altruístas. O que me fez  simpatizar com ele é exatamente isso, ele cresce, amadurece, e se torna uma pessoa totalmente diferente (assim como Eu Jo) , mas eles continuam apaixonados, mesmo que eles neguem –  ela mais que ele – até a morte. 

Song Kang Sook (Lee Mi Sook) pela a lógica deveria ser a vilã da história, e para alguns ela pode até ser, mas para mim ela acabou não sendo. Eu achei impressionante como ela é uma personagem maleável, que consegue ser ambiciosa e egoísta, mas ao mesmo tempo é instintivamente maternal. Ela é um ótimo exemplo de que mãe é mãe, mesmo não sendo aquela mulher carinhosa, mansa e preocupada. O relacionamento dela com seu marido também é interessante, e eu diria que ela é uma mulher com muita, muita sorte – e ela é totalmente consciente disso, o que me agrada ainda mais. 

Essa cena é tão, mas tão fofa *-*
Os demais personagens, em minha opinião, não foram de grande impacto, Taecyeon como Han Jung Woo pra mim só serviu para encher lingüiça, tava ali nem sei por que, só para fazer parte do quarteto mesmo.  Os secundários, como os vilões da empresa do vinho de arroz também não são lá muito elaborados para se tirar qualquer conclusão a respeito, são apenas mecanismo para o andamento da história. 



 POR QUE NÃO VÊ-LO?

 O andamento do romance é um pouco lento, sempre temos vontade de matar Hong Ki Hoon e Song Eun Jo;  a Cinderela na outra ponta do quadrado romântico é de irritar qualquer um que não suporte uma menina mimada. 


A seriedade De Eun Jo também confunde nossa cabeça e como não se tem uma idéia clara do que ela vivenciou na infância você dificilmente dá muita credibilidade a tanta insensibilidade da garota. 




Existem também muitas cenas dramáticas e isso pode ser desagradável para alguns, sem dizer que há também cenas repetitivas. Sem dizer que para você sentir toda a intensidade da história você não pode de  nenhuma maneira pular um capítulo ou outro. Mas ainda acho que mesmo assim, com todos esses poréns, vale muito a pena ver todos os 20 episódios, principalmente quem está apenas acostumado com comédias românticas ao estilo Lie To Me ou BBF. 

A MELHOR CENA 


Sabe um final perfeito? Apesar de simples, a cena final com certeza foi digna do dorama inteiro. 

OS MELHORES EPISÓDIOS 

05, 09 (chorei litros nesse episódio, muito lindo T.T), 14,  19 e 20. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 




Cinderela Sister provavelmente é um dos dramas mais bem elaborados e diferentes que eu já assisti até hoje. Ao certo, pelo que eu tenho visto ultimamente ele carrega muitos traços comuns dos dramas dramáticos da Coréia, sua ficha técnica por exemplo é cheio disso, no entanto garanto que vai ser uma surpresa agradável para quem só viu comédias românticas até agora. E definitivamente Cinderela Sister está longe de ser considerado um dorama mediano, então dificilmente você achará ele meio boca, ou seja, acabará amando ou acabará odiando. 

Espero que tenha despertado a curiosidade de vocês ;)


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lie To Me






Amo K-dramas, mais do que qualquer outro drama asiático, mas para começar um é necessária muita paciência e empolgação para esperar o desenrolar dos acontecidos por no mínimo uns cinco episódios. Ultimamente eu tenho tido muita sorte e tenho visto K-Dramas muito mais dinâmicos do que antigamente. Confesso que não é o caso de Lie To Me, mas com certeza vale muito a pena encarar a enrolação dos primeiros episódios, pois a partir do capítulo 5 é impossível você deixar de vê-lo.  

Lie To Me é a história de Gong Ah Jung (Yoon Eun Hye), uma    funcionária do governo nível cinco que nunca teve lá seus êxitos no amor. A história começa quando ela esbarra com uma amiga, pelo qual roubou seu primeiro amor, e acaba criando uma pequena mentirinha dizendo ser casada na intenção de não ficar reconhecida como a eterna solteirona. Essa pequena mentirinha, no entanto, acaba envolvendo o sério e responsável magnata Hyun Ki Joon (Kang Ji Hwan) que apesar de relutar, indignar-se e prometer resolver aquele pequeno problema na polícia, acaba aceitando (por motivos pessoais é claro).

A PRIMEIRA IMPRESSÃO 

Logo que li a sinopse achei o enredo bastante comum, afinal não é a primeira vez que os protagonistas se envolvem em um relacionamento por meio de um trato em decorrência a um pequeno engano (só para citar uns exemplos, Coffe Prince, Full House e Personal Taste). Lie To Me também não oferece nenhum plano de fundo que é o caso de Coffe Prince ou Pasta e não há uma grande polemica, drama ou desafio a ser apresentado logo de cara. De tanto clichê a primeira impressão é que demorei um bocado para vê-lo e só me empolguei mesmo por que ou era ele ou Best Love (ironicamente os dois me surpreenderam bastante) para saciar minha vontade de ver uma comédia romântica coreana. Mas é ai que está a questão, apesar de não gostar nadinha dos dois primeiros episódios, decidi continuar... e simplesmente não consegui parar. 

POR QUE VÊ-LO?

Primeiramente, a química entre Yoon Eun Hye e Kang Ji Hwan é impressionante, eles não ficam naquela enrolação de “Calma ai, eu to mesmo apaixonado (a) por ele (a)?”. O desenvolvimento do relacionamento deles tem um ótimo ritmo, existem ótimas e incansáveis cenas de romances e sem dizer que o final foi leve e sem pressa. Outro detalhe que eu não poderia deixar de citar é o relacionamento de irmãos entre Hyun Ki Joon e Hyun Sang Hee, que é realmente adorável.  Sem dizer que quando Hyun Ki Joon solta um dos seus primeiros sorrisinhos é impossível você deixar de gostar dele e ele com certeza é um dos pontos fortes da história  



 E um último, e não menos importante detalhe a ser considerado é o fato de que eles se beijam de verdade. Não é nenhum beijo a La brasileira, mas os beijos parecem reais, o que na realidade tem ocorrido bastante nos últimos dramas que tenho visto por ai... Acho que os dramas koreanos estão deixando de ser tão pulcros; quem sabe daqui alguns anos os japoneses também deixam de lado aqueles beijos lábios nos lábios e câmera girando, e começam a gravar umas cenas mais convincentes (rsrs).   

OS PERSONAGENS 



Hyun Ki Joon (suspiro) é um encanto a parte, eu gostei muitíssimo dele. Apesar de ele fazer o estereótipo magnata poderoso, é uma criança com grande senso de responsabilidade e muito carinhoso. Diferente de muitos protagonistas, você enxerga claramente que ele é uma pessoa com certa virtude e realmente boa. E só comentando por alto... Adoro homens de paletó, e esse ator... Além de lindo fica ótimo de terno e gravata.  
Gong Ah Jung já é uma mulher inocente, trabalhadora e romântica que é bastante honesta consigo mesma e principalmente pelo que sente por Hyun Ki Joon, é cheia também daquelas caras e bocas e a atuação de Yoon Eun Hye (apesar de preferi-la em outros papéis) continua impecável (a cena do capitulo 10 é realmente impressionante).

Também gostei muito do antagonista (nem chega a ser um antagonista, é apenas uma das pontas do quadrado amoroso), ele é o irmão mais novo de Ki Joon, Hyun Sang Hee (Sung Joon), um rapaz extremamente esperto e sensível que foi muito mimado na adolescência, e dono de uma beleza atípica dos K-Dramas que eu já vi por ai (ahh, aquela voz rouca...). No entanto ele provocou um pequeno probleminha... Muita simpatia, isso me faz lembrar as irmãs Hong (as roteiristas de Best Love e You're Beautiful) que são ótimas em fazer a gente se sentir meio divida entre o mocinho e seu rival, como aconteceu com muitas pessoas que assistiram BBF. 

Outros personagens que não podem deixar de ser citados são os amigos da época da faculdade de Ah Jung, Yoo So Ran (Hong Soo Hyun) e Chun Jae Bum (Ryu Seung Soo), um casal que está passando por uma fase complicada do relacionamento e que acabam, de uma maneira ou de outra, sendo o ponto cômico da história. 

Existem também personagens sem muita finalidade na história, só para encher a lingüiça mesmo, apesar de que, sem dúvida, sem eles o dorama não seria tão comédia romântica assim. E sem dizer que o secretário do Hyun Ki Joon é muito, muito fofo, queria que ele tivesse se destacado mais, mas tudo bem, eu esperarei ansiosamente qualquer outra drama dele que vier. A secretária do presidente também se destaca, gostei muito da personagem dela, sendo bem centrada e sensível. Aliais esse é um dos fortes do drama, ele possui excelentes personagens secundários. 

No entanto, um dos pontos fracos da história, em minha opinião, é a construção dos vilões. Como todas as vilãs (se é que podemos chamá-las assim) dos K-dramas, pelo menos da grande maioria, a pessoa que mais atrapalha o relacionamento dos dois é, nada mais nada menos, a tutora de Ki Joon, Hyun Myung Jin (Oh Mi Hee), tia e presidente da companhia pelo qual ele trabalha e que possui total controle sobre o cargo do sobrinho. Já a antagonista da história é Oh Yoon Joon (Jo Yoon Hee), ex-noiva de Hyun Ki Joon que acaba de chegar dá França e pretende reatar com o ex-noivo custe o que custar, no entanto, seu impacto na história não é muito significativo, só serve mesmo para Ki Joon pensar e reavaliar seus sentimentos. 

Os diretores são Kim Soo Ryong e Kwon Hyuk Chan, que não é, nada mais nada menos, o mesmo diretor de Secret Garden cujo farei uma resenha em breve.   A trilha sonora não é nada incrível de maneira que possa de destacar, apenas uma ou duas você presta realmente atenção, mas se você ficar atenta as músicas dos ambientes (em restaurantes, bares e etcs), você perceberá alguns clássicos pop norte americanos que batem até uma saudade como é o exemplo de Lovefool dos The Cardigans.

POR QUE NÃO VÊ-LO (CONTÉM SPOILER)

Não é uma boa pedida se você for diabético, é um dos dramas mais românticos que já assisti na vida, tão romântico ao ponto do nível de doçura ser maior que o necessário; Hyun Ki Joon é um romântico inato que qualquer mulher na vida desejaria na vida (na realidade ele inteiro, rsrs); algumas cenas deixam qualquer garota, até mesmo a mais insensível, cheia de sorrisinhos e soltando suspiros, e outras que o romance é tanto, mas tanto, que chega ser um pouquinho exagerado. Sim, de vez em quando o excesso de romance atrapalha, mas se você for uma romântica incorrigível, não se importará com a gigante dose de romantismo desse drama. 

E é exatamente por ser um drama muito romântico que ele não oferecer espaço para muitos outros assuntos, lembram-se que eu citei sobre o relacionamento de irmãos no início do post? Exatamente, nos últimos capítulos isso é simplesmente esquecido, personagens secundários desaparecem ou se resolvem de maneira bem meia boca. Além disso, há um certo momento da história que você se pergunta se os diretores e os roteiristas estão tentando enrolar o andamento e preencher o espaço de 16 episódios que é o padrão da Coréia.

OS TRÊS MELHORES EPISÓDIOS 

06, 11 E 16 

A MELHOR CENA

Final do episódio seis, ótima atuação, música e o próprio contexto em si. Sério, me apaixonei pelo drama a partir desse momento. 

MAS ONDE BAIXAR? 
 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Provavelmente, Lie To Me, não será aquele drama que lhe fará pensar ou se emocionar, e tão pouco lhe surpreenderá, desde o início o seu final é previsivel, mas na realidade, hoje em dia, quais  comédias românticas realmente não são? Eu recomendo como um dorama leve para se assistir sem compromisso, ele é rápido, sem grandes acontecimentos, mas que ainda é capaz de arrancar alguns suspiros e risos. 


É isso, espero que tenham gostado =D